Minha língua roça o mundo

Estão por aí, no mundo, alguns livros que nos encontram e nos levam para lugares que não sabemos localizar no mapa… Esses livros respingam certa nostalgia que nos dias seguintes, ao fechar a última página, ficamos por vasculhar um não sei ao certo o que é, permanece a sensação. É como um sonho que sabemos…

Continue lendo

Eu seria feliz…

Fechei a janela quando resolvi contar sobre tudo aquilo que é feliz quando estou aqui ou lá, das escolhas mais fáceis, das manhãs, daquelas tardes… Num fim de manhã de julho em chuvisco eu cheguei em casa deixando os papéis sobre a mesa  –  o lugar onde tudo fica largado como seguro  -, tirando casaco, desenrolando…

Continue lendo

As coisas que as mulheres escrevem

Em setembro de 2018 me deparei com uma chamada de seleção de textos para uma coletânea de prosa e poesia escrita por mulheres. Na altura, o que percebi, é que se tratava de uma editora nova que pretendia dar atenção à literatura feita por mulheres. Com tal iniciativa a Editora Desdêmona, de Passo Fundo –…

Continue lendo

On the road…

Presta atenção! Do lado de fora são os barulhos de carros freando desatentos e buzinas acordando os distraídos, polícia girando sirenes que dão medo. Do lado de fora tem a notícia da política todos os dias, bolsa cai, bolsa sobe. Cinco dias por semana o mesmo trajeto, o mesmo horário, o mesmo cardápio pontualmente posto….

Continue lendo

Just Kids

A ideia não é resenhar livros e dar explicações de como ler uma obra. O que eu gostaria é simplesmente contar sobre livros… Sobre livros que quando eu abro lançam para o ar um cenário cristalino em que posso estar e viver.   A verdade é que a ideia de falar de livros não é…

Continue lendo

Casa amarela

Na rua onde moro existe uma casa esquecida pelo tempo… Ela é cercada por um pequeno muro de tijolos antigos que está sob uma cerca baixa, de ferro, pintada de branco. Na rua onde moro, existia uma casa. Sua base era feita de tijolos compactos que davam sustentação às madeiras largas, grossas e densas. Essas…

Continue lendo

Vigia e depois misture azul com rosa

Cuidar de si ficou difícil: Um corpo parido, um rasgo, uma sentença. Um guarda-roupa definido: A marca de nascença. Então, crescido crescida vigia: Vigia a cor de suas roupas. O pote de sorvete que a criança pede, as cores do sorvete, da bicicleta, do tênis, da grama, do céu, do pássaro, da cama, da bola……

Continue lendo